Em 1975, quando prestei vestibular para o curso de jornalismo, da Escola de Comunicação e Artes, na Universidade de São Paulo, o diploma não era obrigatório. Nem pensei no assunto, quando fiz a matrícula, apenas para a turma da tarde - não queria acordar cedo, nem atrasar a formatura, pois o curso noturno tinha defasagem de um semestre, fruto da primeira greve de estudantes depois dos decretos que autorizaram a barbárie contra as lideranças estudantis.
Não desisti do curso, em 1977 por dois motivos: por precisar do diploma para exercer a profissão e por saber que, filha de pequenos comerciantes de Santos, não teria outra forma de ingressar no jornalismo.
As crises sempre são boas, quando conseguimos rir delas. e nelas.